A história se repete
Fica
complicado, ou melhor, impossível, escrever sobre um jogo que não se
assistiu, mesmo assim arriscarei. Após a péssima partida contra o
Paraná, me deparei com a seguinte manchete no Globo.com: Jogadores reconhecem partida ruim do Bahia na derrota para o Paraná. Depois do grude preso no Macaé, a mesma fonte publica: Jogadores do Bahia admitem futebol ruim, mas destacam luta e resultado.
Ou seja, a mesma constatação de um fraco futebol pelos principais
responsáveis por mudarem esta história. Pior, se voltarmos alguns jogos,
veremos variações da mesma frase ditas pelos mesmos personagens.
Com
relação ao jogo de ontem, pela escalação inicial fica complicado culpar
SS pelo futebol ruim apresentado, pois se pode discutir se Pittoni e
Souza teriam lugar no meio campo do time titular, mas na defesa e
ataque, 9 de 10 torcedores escalariam os 7 que entraram em campo, não
temos nada melhor do que isto. Também, reputo que o esquema 442 foi
acertado, visto que nos últimos jogos o 433 fracassou, e o time não
conseguia manter a posse de bola. Contudo, qual o motivo para o que
aconteceu?
Está
evidente para 99,999% da torcida, excluem-se aí os torcedores que
compõem a diretoria, que o treinador mesmo sendo um sujeito sério,
estudioso e trabalhador não consegue mais extrair um bom futebol do
elenco. A história mostra que quando os jogadores começam a dizer que
estão fechados com e confiam no “professor”, eles estão filando aula há
muito tempo. Isto é o que acontece no Bahia, os jogadores não confiam
mais no comandante, e vice-versa. Ainda dá tempo de uma reviravolta,
citei exemplos aqui de time que continuaram empacados após a troca de
técnico, por outro lado temos exemplos como o do Flamengo, Grêmio e
Palmeiras que mostram o contrário, uma chacoalhada no elenco deu novo
ânimo e os resultados vieram.
Por
fim, os demais resultados da rodada nos foram favoráveis, a princípio
parece que os triunfos de Botafogo, Payssandu e Vice são ruins,
entretanto, mesmo mantendo estes adversários na nossa frente, nos
afastou mais de 3 perigosos times [Santinha (6), Tigre (9) e Paraná(9)]
que vinham numa crescente.
Destaco
que os próximos 2 jogos são fundamentais para mostrar nossas reais
possibilidades, pois enfrentaremos dois times em ascensão no campeonato,
o Bragantino, em casa, que vem de 4 triunfos e um empate, estando com
37 pontos, o típico jogo de 6 pontos; e o Ceará, fora de casa, que mesmo
estando no Z4, vem de 3 triunfos, 1 empate e 1 derrota.
Como
superstição e futebol andam de mãos dadas, iniciarei, a partir deste
post, a contagem regressiva que fiz em 2010, faltam 23 pontos em 42, 7
triunfos e 2 empates em 14 jogos. Oxalá a história se repita.

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