Rápido e caceteiro (5)
A chegada de Ney Pandolfo:
sou do tempo que a torcida esperava ansiosa pelo anúncio da contratação
de jogadores, quem não se lembra da chegada de Dadá Maravilha e Sena em
1981, sendo que em três jogos com casa cheia contra os pequenos do
campeonato baiano, a torcida pagou os dois; da vinda do trio da Catuca,
Zanata, Bobô e Alcir; e mais recentemente do fracassado trio Carlos
Alberto, Jóbson e Ricardinho. Entretanto, agora os tempos são outros,
primeiro discutimos nas chamadas redes sociais quem será o diretor de
futebol, o cara que comandará as contratações e será o “bode expiatório”
do presidente quando tudo der errado. Sendo bem sincero, não tenho
muito saco para este tipo de análise, ainda espero é a chegada dos caras
que vão entrar em campo para ganhar ou perder os jogos. No domingo, o
Bahia anunciou o “desconhecido”, pelo menos para mim, Ney Pandolfo que
estava no Sport. Lá ele fez um bom trabalho, o Sport foi campeão do NE
em 2014 e se manteve com relativa tranqüilidade na Série A em 2014 e
2015. Vejo como positivo a vinda de um profissional que estava no NE,
melhor do que trazer os “medalhões” do SE, que vivem uma realidade bem
distinta da nossa. Olhando de longe, o grande mérito que vi no trabalho
de NP no Leão da Ilha, nosso freguês, foi recuperar Diego Souza e André,
dois jogadores com históricos recentes de problemas, mas que voltaram a
ter foco e desenvolveram bom papel em campo.
Pittoni:
a novela Pittoni continua, por sinal aquela musiquinha e o choro do
entrevistado no final da entrevista lembram um dramalhão mexicano da
pior espécie. Fui um dos torcedores que pediam Pittoni, sempre o achei o
jogador mais lúcido do nosso meio-campo, mas é inegável a queda de
rendimento do mesmo no segundo semestre, os precisos passes e a visão de
jogo tão presentes no primeiro semestre desapareceram, chances não
faltaram, ele que não correspondeu. Na entrevista, o mesmo culpa os
treinadores por sua ausência do time, faz uma rápida mea-culpa, mas não
explica claramente porque caiu tanto de produção. O jogador não falou
claramente, mas deixou nas entrelinhas que gostaria de permanecer.
Quando perguntado sobre o assunto, MS tergiversou, na minha opinião, por
ele, Pittoni não continua. Se for assim, siga seu caminho paraguaio e
boa sorte, se ficar, volte a jogar aquele futebol consciente do primeiro
semestre.
Entrevista de MS: não vou me alongar, só quero saber que porra MS fez durante 2015 quando identificou a seguinte situação: “A gente notou que parte dos jogadores que estavam conosco não tinha o compromisso que a gente exigia”. MS, a Nação Tricolor aguarda seu pronunciamento.
Divisão de base: semana
para esquecer, perdemos as finais do infantil e juvenil do campeonato
baiano, e caímos nas quartas-de-final da Copa do NE no sub-20. Estas
derrotas somadas ao “fracasso” da maioria das promessas lançadas no time
profissional acendem a luz amarela para nossa divisão de base, o bonito
discurso de MS para as categorias inferiores precisa sair do papel. Só
um desconto para a meninada, ganhamos do Dragão com um time formado
basicamente pelos moleques, com um bonito gol de Vítor, um dos 3 da base
que se salvaram em 2015, somo a ele, GB Ninho, tão criticado aqui neste
blog, e Jeanzinho, um goleiro que mostra ter futuro, mas não podemos
queimar etapas como fizemos no primeiro semestre, forçando a
titularidade do arqueiro, e no segundo com o volante e com o lateral.
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