Uma hora a bola entra: PEGA PORRA
Nem
sei como começar este post, só sei que voltei ao passado em vários
momentos durante o jogo. Na hora do gol, me veio à mente o tradicional
grito de gol da minha adolescência em SSA, o baianíssimo PEGA PORRA,
sendo a intensidade diretamente proporcional à dificuldade do gol e à
atuação do goleiro adversário, por sinal só pela aquela defesaça na
cabeçada de Valongo no primeiro tempo, o goleiro do Tigre merece um
sonoro PEEEEGA POOOOORRA.
A
forma como veio o triunfo, com um gol no final, no pior momento do time
em campo; a festa da torcida durante toda a partida, hoje sim a Nação
que ganha jogo e orgulha a todos; a entrega do time, vencendo o cansaço
no final; e a confraternização entre jogadores e torcida no final, me
fez lembrar os diversos momentos felizes que passei na Fonte, como não
lembrar do gol de Raudinei no título baiano de 1994.
Com
relação ao jogo, desde o início, o Bahia jogou com muita intensidade,
pressionando a saída de bola do Criciúma, mas era nítida a falta que
Souza fazia na posse de bola da equipe, TR, com características
diferentes, não conseguia desempenhar o mesmo papel de Ferrugem. Abro um
parênteses para destacar a participar efetiva de Eduardo na armação do
time, hoje longe de merecer o apelido de Fantasminha. Depois da pressão
inicial, o Tricolor tirou o pé, mas bastou um lance perigoso dos caras,
em uma das dezenas de bolas perdidas por Maxi, para o Bahia acordar, e o
que se viu a partir daí foi um ataque contra defesa, e pelo menos 3
chances claras de gol desperdiçadas.
Antes
de falar do segundo tempo, abro outro parênteses para falar de JPP, o
moleque tem disposição, aparece muito, parte para cima e ajudou
barbaridade na marcação pela esquerda, entretanto, por vim de um centro
mais fraco, ainda carece de melhor qualidade e tranquilidade na
definição das jogadas.
Na
etapa final, o Bahia começou com a mesma intensidade e sufocou o
Criciúma, destaco que eles marcaram muito bem, mas mesmo assim, o Bahia
chegava com muita facilidade, pois atacávamos com até 8 jogadores, só
ficavam atrás o 2 zagueiros, por sinal Valongo, com exceção dos
lançamentos, fez mais uma bela apresentação, os laterais pela primeira
vez na Série B avançavam com qualidade. Charles, mais uma vez enxergou o
jogo e alterou bem, e os jogadores que entraram corresponderam.
Como
a bola teimava em não entrar, o Bahia cansou e perdeu volume de jogo,
aí entrou a nação que não deixou o time desistir e nossa estrela brilhou
de novo, em um excelente cruzamento de Vítor, Kieza brocou, se
emocionando e emocionando a nação e mantendo acesa a chama do acesso.
Faltam 3 triunfos e 1 empate em 6 jogos, sendo 3 em casa, faltam 10 pontos em 18, precisamos
de um aproveitamento de 55,55%, bem melhor do que os 63% necessários
algumas rodadas atrás. Os números voltaram a ser favoráveis, ninguém
segura mais o Esquadrão e sua Nação, SÉRIE A, SE PREPARE QUE VAMOS TE
USAR.
Só
para finalizar, estava com tanta fé neste triunfo, que aos 30 minutos
do segundo tempo, liguei o computador e escrevi a primeira parte do
título deste post, uma hora a bola entra.
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