Segundo o filósofo de botequim Vanderley Luxemburgo, "o medo de perder tira a vontade de ganhar", só uma filosofia rasteira desta para explicar o comportamento displicente, covarde, esnobe e mais um monte de adjetivos pejorativos que o Bahia teve no segundo tempo do jogo. Não tem nenhuma explicação lógica ou esportiva para explicar os motivos que levaram o Professor Guto e seus comandados agirem desta forma., Falta de respeito ao adversário, certeza do triunfo, desrespeito e desinteresse pelo torneio, ou qualquer outro motivo nesta linha pode explicar a sacanagem que o Bahia fez hoje com seu torcedor.
Já disse várias vezes aqui que sou contra o atual formato do calendário brasileiro, por mim o Brasileirão começava já em fevereiro e ia até dezembro, com os times da Série A e B entrando só nas fases finais do campeonato estadual. Porém, hoje, fiz questão de assistir pois me lembro de vários jogos interessantes em Feira de Santana entre o Touro de Sertão e o Tricolor de Aço nas décadas de 80 e 90. O primeiro tempo fez jus a história do confronto, mas o segundo tempo do Bahia foi digno de um time sem alma e sem vontade de vencer. Me recuso a fazer qualquer análise mais aprofundada do jogo, pois neste momento só tenho vontade de xingar muito Guto e seus comandados, mas em respeito às crianças que leem o blog, aproveito para parabenizar o Flu de Feira por acreditar até o final e ir buscar o empate com o time morto em campo e com 1 a menos.
Encerro por aqui lembrando Muricy, outro filósofo da mesma escola do anterior, "a bola castiga".
Encerro por aqui lembrando Muricy, outro filósofo da mesma escola do anterior, "a bola castiga".
Miguel. Parabéns. Você acertou de novo. Não é caso de discutir esquemas táticos, contratações etc.
ResponderExcluirApenas dizer que o nosso Bahêa hoje foi DESRESPEITOSO.
Desrespeitou os torcedores.
Desrespeitou o Clube.
Desrespeitou nosso sono.
Desrespeitou nossa história.
Enfim, ofendeu, nos atacou
Miguel,
ResponderExcluirVou citar outra frase que ouvi certa vez e que define bem o futebol apresentado pelo Bahia neste início: não existe frustracão; existe excesso de expectativa. Criou-se uma ilusão de que o elenco montado com jogadores jovens e sem fama é promissor. Além disso, vislumbrou-se que Guto Ferreira, após apagar o incêndio de 2016, iria ser o técnico perfeito pois teria tempo para participar das contratações e fazer o time jogar segundo suas convicções.
Ledo engano, o que estamos vendo é um elenco ainda com várias carência, um time padrão único em campo e um treinador com síndrome de Chapecoense e Ponte Preta, que são clubes com bem menos aspirações do que o Bahia.
Não vou tocar jogo áa vestes até porque a minha avaliação pra valer só será concluída após os principais jogos do semestre: os 3 Ba X vices do Baiano, as semis e as finais do Nordestão. Porém, nada justifica um time profissional se enrolar contra times semi-amadores. Basta jogar com seriedade, determinação e organização que o triunfo virá fácil.