É
hoje o dia/
Da alegria/
E a
tristeza/
Nem
pode pensar em chegar/
Diga
aí espelho meu....
Passamos por tempos complicados,
em termos coletivos, os mais complicados que já presenciei, e já são mais de
meio século de vida. Vivi na época do regime militar e da guerra fria, presenciei
epidemias de sarampo, meningite, SARS e outras, mas nada se compara ao que
estamos passando. Lembro de um filme com Denzel Washington, Nova York sitiada,
hoje, sem nenhum exagero, podemos dizer que um vírus sitiou e colocou contra as
cordas a humanidade e seu extravagante modo de vida.
É neste cenário de filme de
catástrofe de Hollywood que o Bahia volta a campo, trazendo consigo parte da
alegria que deixamos lá em março quando do último jogo e triunfo sobre o
América/RN. Hoje, nem que seja por 90 minutos, milhões de tricolores sentarão
em frente à tv – em casa, viu sacana!! – e esquecerão o COVID para torcer e
vibrar pelo tricolor. E o que podemos esperar do Bahia no pós-quarentena?